Ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura
Todos os prêmios concedidos de 1901-2024
Han Kang
Ano: 2024
"pela sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana"
Jon Fosse
Ano: 2023
"pelas suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível"
Annie Ernaux
Ano: 2022
"pela coragem e acuidade clínica com que descortina as raízes, os estranhamentos e os constrangimentos coletivos da memória pessoal"
Abdulrazak Gurnah
Ano: 2021
"por sua penetração intransigente e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino dos refugiados no abismo entre culturas e continentes"
Louise Glück
Ano: 2020
"por sua inconfundível voz poética que com austera beleza torna universal a existência individual"
Peter Handke
Ano: 2019
"por um trabalho influente que, com engenhosidade linguística, explorou a periferia e a especificidade da experiência humana"
Olga Tokarczuk
Ano: 2018
“por uma imaginação narrativa que, com paixão enciclopédica, representa o cruzamento de fronteiras como uma forma de vida”
Kazuo Ishiguro
Ano: 2017
"que, em romances de grande força emocional, descobriu o abismo sob nosso ilusório senso de conexão com o mundo"
Bob Dylan
Ano: 2016
"por ter criado novos modos de expressão poética no quadro da tradição da música americana"
Svetlana Alexievich
Ano: 2015
"pelos seus escritos polifônicos, um monumento ao sofrimento e à coragem em nosso tempo"
Patrick Modiano
Ano: 2014
"pela arte da memória com a qual ele evocou os destinos humanos mais inatingíveis e descobriu a vida do mundo da ocupação [alemã]"
Alice Munro
Ano: 2013
"mestra do conto contemporâneo"
Mo Yan
Ano: 2012
"que com realismo alucinatório funde contos populares, história e contemporaneidade"
Tomas Tranströmer
Ano: 2011
"que, pelas suas condensadas e translúcidas imagens, nos dá um novo acesso à realidade"
Mario Vargas Llosa
Ano: 2010
"por sua cartografia das estruturas de poder e suas imagens mordazes da resistência, revolta e derrota do indivíduo"
Herta Müller
Ano: 2009
"que, com a densidade da sua poesia e franqueza da prosa, retrata o universo dos desapossados"
J.M.G. Le Clézio
Ano: 2008
"autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador da humanidade além e sob a civilização regente"
Doris Lessing
Ano: 2007
"tal epicista da experiência feminina que, com ceticismo, ardor e poder visionário sujeitou uma civilização dividia ao escrutínio"
Orhan Pamuk
Ano: 2006
"que na busca pela alma melancólica da sua cidade natal descobriu novos símbolos para o choque e interligação de culturas"
Harold Pinter
Ano: 2005
"que nas suas peças descobre o precipício sob o murmúrio do dia-a-dia e força a entrada nos quartos escuros da opressão"
Elfriede Jelinek
Ano: 2004
"pelo seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em novelas e peças que com extraordinário zelo linguístico revelam o absurdo dos clichés/clichês da sociedade e o seu poder subjugante"
J.M. Coetzee
Ano: 2003
"que com inumeráveis disfarces retrata o envolvimento surpreendente do forasteiro"
Imre Kertész
Ano: 2002
"pela escrita que apoia a frágil experiência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da história"
Vidiadhar Surajprasad Naipaul
Ano: 2001
"por ter unido narrativa perceptiva e escrutínio incorruptível em obras que nos compelem a ver a presença de histórias suprimidas"
Gao Xingjian
Ano: 2000
"por uma obra de valor universal, uma lucidez amarga e uma ingenuidade linguística que abriram novos caminhos para o romance e o teatro chineses"
Günter Grass
Ano: 1999
"que, com vivas fábulas negras, desenhou o rosto oculto da história"
José Saramago
Ano: 1998
"que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia"
Dario Fo
Ano: 1997
"que emula os bobos medievais no questionar da autoridade e no apoio à dignidade dos caídos"
Wislawa Szymborska
Ano: 1996
"pela poesia que, com precisão irônica, permite que contextos históricos e biológicos venham à tona, em fragmentos de realidade humana"
Seamus Heaney
Ano: 1995
"por trabalhos de uma beleza lírica e profundidade ética, que exaltam os milagres quotidianos e o viver passado"
Kenzaburō Ōe
Ano: 1994
"que com força poética cria um mundo imaginado, onde a vida e o mito se condensam para formar o desenho desconcertante das dificuldades do homem de hoje"
Toni Morrison
Ano: 1993
"que em romances caracterizados por força visionária e lastro poético, oferece vida a um aspecto essencial da realidade dos Estados Unidos"
Derek Walcott
Ano: 1992
"por uma obra poética de grande luminosidade, sustentada numa visão histórica, o resultado de um compromisso multicultural"
Nadine Gordimer
Ano: 1991
"que pela sua magnífica escrita epica trouxe - nas palavras de Alfred Nobel - um grande benefício para a humanidade"
Octavio Paz
Ano: 1990
"por uma escrita apaixonada de horizontes largos, caracterizada por inteligência sensorial e integridade humanista"
Camilo José Cela
Ano: 1989
"por uma prosa rica e intensa, que com compaixão contida forma uma visão desafiadora da vulnerabilidade humana"
Naguib Mahfouz
Ano: 1988
"que, por trabalhos ricos em matizes — já vividamente realistas, já evocativamente ambíguos — formou uma arte narrativa árabe que se aplica a toda a humanidade"
Joseph Brodsky
Ano: 1987
"por um trabalho de grande envergadura, imbuído de clareza de pensamento e intensidade poética"
Wole Soyinka
Ano: 1986
"que numa perspectiva cultural ampla e com segundos sentidos poéticos perscruta o drama da existência"
Claude Simon
Ano: 1985
"que no seu romance combina a criatividade do poeta e a do pintor com um sentido aprofundado do tempo no retrato que faz da condição humana"
Jaroslav Seifert
Ano: 1984
"pela sua poesia que dotada de frescura, e poder inventivo oferece uma imagem libertadora do indomável espírito e versatilidade do Homem"
William Golding
Ano: 1983
"pelos seus romances que, com a perspicácia da arte narrativa e a diversidade e universalidade do mito, lançam luz sobre a condição humana hoje em dia"
Gabriel García Márquez
Ano: 1982
"pelos seus romances e contos, em que o fantástico e o real se combinam num mundo densamente composto pela imaginação, reflectindo a vida e os conflitos de um continente"
Elias Canetti
Ano: 1981
"por escritos marcados por uma ampla perspectiva, uma riqueza de ideias e poder artístico"
Czesław Miłosz
Ano: 1980
"que com visão descomprometida oferece a voz à condição exposta do homem num mundo de conflitos severos"
Odysseas Elytis
Ano: 1979
"pela sua poesia, que, com a tradição grega em pano de fundo, descreve com força sensorial e visão intelectual a luta do homem moderno pela liberdade e criatividade"
Isaac Bashevis Singer
Ano: 1978
"por sua apaixonante narrativa artística que, com suas raízes na cultura tradicional polaco judaica, traz a condição universal e humana para a vida"
Vicente Aleixandre
Ano: 1977
"para uma escrita poética criativa que ilumina a condição do homem no cosmos e na sociedade atual, ao mesmo tempo que representa a grande renovação das tradições de poesia espanhola entre as guerras"
Saul Bellow
Ano: 1976
"para o entendimento humano e sutil análise da cultura contemporânea que são combinados em sua obra"
Eugenio Montale
Ano: 1975
"por sua poesia distinta que, com grande sensibilidade artística, interpretou os valores humanos sob o signo de uma visão da vida sem ilusões"
Eyvind Johnson
Ano: 1974
"por uma narrativa, perspicaz em terras em terra e idades, a serviço da liberdade"
Harry Martinson
Ano: 1974
"por escritos que capturam a gota de orvalho e refletem sobre o cosmos"
Patrick White
Ano: 1973
"por uma arte narrativa épica e psicológica que introduziu um novo continente à Literatura"
Heinrich Böll
Ano: 1972
"pela sua escrita que, através da combinação de uma perspectiva ampla sobre seu tempo com uma habilidade sensível de caracterização, contribuiu para a renovação da literatura alemã"
Pablo Neruda
Ano: 1971
"pela poesia que, com a ação de uma força elemental, reaviva o destino e os sonhos de um continente"
Alexander Solzhenitsyn
Ano: 1970
"pela força ética com a qual ele tem perseguido as indispensáveis tradições da literatura russa"
Samuel Beckett
Ano: 1969
"pela sua escrita, que — em novas formas para o romance e drama — na destituição do homem moderno adquire sua elevação"
Yasunari Kawabata
Ano: 1968
"por sua maestria narrativa, que com grande sensibilidade expressa a essência da mente japonesa"
Miguel Ángel Asturias
Ano: 1967
"pela sua realização literária vívida, profundamente enraizada nos traços nacionais e tradições dos povos indígenas da América Latina"
Shmuel Yosef Agnon
Ano: 1966
"por sua arte narrativa profundamente característica com motivos da vida do povo judeu"
Nelly Sachs
Ano: 1966
"pela sua excelente escrita lírica e dramática, que interpreta o destino de Israel com toque de força"
Mikhail Sholokhov
Ano: 1965
"pelo poder artístico e integridade com a qual, em seu épico Don, ele deu expressão a uma fase histórica na vida do povo russo"
Jean-Paul Sartre
Ano: 1964
"que pelo seu trabalho, rico em idéias e preenchido com o espírito da liberdade e em busca da verdade, exerceu uma influência profunda na nossa época"
Giorgos Seferis
Ano: 1963
"pela sua escrita eminentemente lírica, inspirada por um sentimento profundo para o mundo helênico de cultura"
John Steinbeck
Ano: 1962
"por seus escritos realistas e imaginativos, combinando-os com humor simpático e percepção social afiado"
Ivo Andrić
Ano: 1961
"pela força épica com a qual ele traçou temas e descreveu destinos humanos desenhados a partir da história de seu país"
Saint-John Perse
Ano: 1960
"pelos vôos e imagens evocativas da sua poesia, que de uma forma visionária refletem as condições do nosso tempo"
Salvatore Quasimodo
Ano: 1959
"por sua poesia lírica, que com fogo clássico expressa a experiência trágica da vida em nossos tempos"
Boris Pasternak
Ano: 1958
"por sua importante conquista tanto na poesia lírica contemporânea como no campo da grande e épica tradição russa"
Albert Camus
Ano: 1957
"por sua produção literária importante, que com lúcida sinceridade ilumina os problemas da consciência humana em nossos tempos"
Juan Ramón Jiménez
Ano: 1956
"por sua poesia lírica, que na língua espanhola constitui um exemplo de espírito elevado e pureza artística"
Halldór Laxness
Ano: 1955
"por seu épico vívido e poderoso que renovou a grande arte narrativa da Islândia"
Ernest Hemingway
Ano: 1954
"por sua maestria da arte narrativa, mais recentemente demonstrada em "O Velho e O Mar", e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo"
Winston Churchill
Ano: 1953
"por sua maestria na descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória em defesa dos valores humanos"
François Mauriac
Ano: 1952
"pela intuição espiritual profunda e pela intensidade artística com que, em seus romances, penetrou no drama da vida humana"[
Pär Lagerkvist
Ano: 1951
"pelo vigor artístico e verdadeira independência de pensamento com que esforça-se, em sua poesia, para achar respostas para as eternas questões que afrontam a humanidade"
Bertrand Russell
Ano: 1950
"em reconhecimento aos seus escritos variados e significativos, nos quais defende os ideais humanitários e a liberdade de pensamento"
William Faulkner
Ano: 1949
"por sua contribuição forte e artisticamente incomparável para o moderno romance americano"
T.S. Eliot
Ano: 1948
"por sua contribuição pioneira e notável à poesia contemporânea"
André Gide
Ano: 1947
"por seus escritos solidários e artisticamente significativos, nos quais os problemas e as condições humanas são apresentados com um destemido amor pela verdade e uma intuição psicológica aguda"
Hermann Hesse
Ano: 1946
"por seus escritos inspirados que, enquanto crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo"
Gabriela Mistral
Ano: 1945
"por sua poesia lírica, inspirada por fortes emoções, que fez de seu nome um símbolo das aspirações idealistas de todo o mundo latino-americano"
Johannes Vilhelm Jensen
Ano: 1944
"pela força rara e fertilidade de sua imaginação poética com a qual se combinam uma curiosidade intelectual de amplo alcance e um estilo arrojado, vivamente criativo"
Frans Eemil Sillanpää
Ano: 1939
"por seu profundo entendimento dos camponeses de seu país e pela arte requintada com que retratou seus modos de vida e suas relações com a natureza"
Pearl S. Buck
Ano: 1938
"por suas ricas e verdadeiras descrições épicas da vida dos camponeses na China e por seus trabalhos biográficos"
Roger Martin du Gard
Ano: 1937
"pela força artística e verdade com que descreveu os conflitos humanos, bem como alguns aspectos fundamentais da vida contemporânea em seu ciclo de romances Les Thibault"
Eugene O Neill
Ano: 1936
"pela força, honestidade e emoções intensas de suas obras dramáticas, que incorporam um conceito original da tragédia"
Luigi Pirandello
Ano: 1934
"por sua revitalização arrojada e engenhosa da arte dramática e cênica"
Ivan Bunin
Ano: 1933
"pela habilidade artística precisa com que deu continuidade às tradições clássicas russas na prosa"
John Galsworthy
Ano: 1932
"por sua arte distinta de narração, que tem sua forma mais elevada em The Forsyte Saga"
Erik Axel Karlfeldt
Ano: 1931
"A poesia de Erik Axel Karlfeldt"
Sinclair Lewis
Ano: 1930
"por sua arte vigorosa e gráfica de descrição e sua capacidade de criar com sagacidade e humor, novos tipos de personagens"
Thomas Mann
Ano: 1929
"principalmente por seu grande romance, Buddenbrooks, que ganhou reconhecimento cada vez maior como uma das obras clássicas da literatura contemporânea"
Sigrid Undset
Ano: 1928
"principalmente pelas suas fortes descrições da vida nórdica durante a Idade Média"
Henri Bergson
Ano: 1927
"em reconhecimento às suas ideias ricas e vitalizantes e à habilidade genial com que elas têm sido apresentadas"
Grazia Deledda
Ano: 1926
"por seus escritos idealisticamente inspirados que, com clareza plástica descreve a vida na sua ilha natal e com profundidade e simpatia trata dos problemas humanos em geral"
George Bernard Shaw
Ano: 1925
"por seu trabalho que é marcado pelo idealismo e humanidade, sua sátira estimulante muitas vezes sendo infundida com uma singular beleza poética"
Wladyslaw Reymont
Ano: 1924
"por seu grande épico nacional, Os Camponeses"
William Butler Yeats
Ano: 1923
"por sua poesia sempre inspirada, que em uma forma altamente artística dá expressão ao espírito de uma nação inteira"
Jacinto Benavente
Ano: 1922
"pelo modo agradável com que deu sequência ao tradicional drama espanhol"
Anatole France
Ano: 1921
"em reconhecimento por suas brilhantes realizações literárias, caracterizadas como elas são, por uma nobreza de estilo, uma profunda simpatia humana, graça, e um verdadeiro temperamento gaulês"
Knut Hamsun
Ano: 1920
"por seu trabalho monumental: Os Frutos da Terra"
Carl Friedrich Georg Spitteler
Ano: 1919
"em especial agradecimento por seu épico: Primavera Olímpica"
Karl Gjellerup
Ano: 1917
"por sua poesia variada e rica, que é inspirada por nobres ideais"
Henrik Pontoppidan
Ano: 1917
"por suas descrições autênticas da vida de hoje na Dinamarca"
Verner von Heidenstam
Ano: 1916
"em reconhecimento do seu significado como o representante principal de uma nova era em nossa literatura"
Romain Rolland
Ano: 1915
"como um tributo ao elevado idealismo de sua produção literária e pela simpatia e amor à verdade com os quais descreveu os diferentes tipos de seres humanos"
Rabindranath Tagore
Ano: 1913
"pelo seu poema profundamente sensível, fresco, e belo, pelo qual, com consumada perícia, ele fez do seu pensamento poético, expresso nas suas próprias palavras inglesas, uma parte da literatura do ocidente"
Gerhart Hauptmann
Ano: 1912
"principalmente em reconhecimento à sua produção fértil, variada e de destaque no domínio da arte dramática"
Maurice Maeterlinck
Ano: 1911
"em apreciação às suas atividades literárias multifacetadas, e especialmente por seus trabalhos dramáticos, que se distinguem por uma riqueza de imaginação e uma fantasia poética, que revelam, por vezes sob a forma de um conto de fadas, uma inspiração profunda, enquanto que de uma maneira misteriosa, apelam para os sentimentos dos próprios leitores e estimulam suas imaginações"
Paul Heyse
Ano: 1910
"como um tributo à habilidade artística completa, impregnada de idealismo, que demonstrou durante sua longa e produtiva carreira como poeta lírico, dramaturgo, romancista e escritor de contos de renome mundial"
Selma Lagerlöf
Ano: 1909
"em apreciação pelo idealismo sublime, imaginação vívida e percepção espiritual que caracterizam seus escritos"
Rudolf Eucken
Ano: 1908
"em reconhecimento à sua busca sincera da verdade, sua penetrante força de pensamento, seu amplo campo de visão, e o calor e a firmeza de apresentação com as quais, em seus numerosos trabalhos, tem justificado e desenvolvido uma idealista filosofia de vid
Rudyard Kipling
Ano: 1907
"em consideração ao poder de observação, originalidade de imaginação, virilidade de ideias e talento notável para a narração que caracterizam as criações deste autor mundialmente famoso"
Giosuè Carducci
Ano: 1906
"não apenas em consideração a sua aprendizagem profunda e investigação crítica, mas sobretudo como uma homenagem à energia criativa, o frescor do estilo, e a força lírica que caracterizam suas obras poéticas"
Henryk Sienkiewicz
Ano: 1905
"por causa de seus notáveis méritos como escritor épico"
Frédéric Mistral
Ano: 1904
"em reconhecimento à originalidade fresca e verdadeira inspiração de sua produção poética, que reflete fielmente o cenário natural e o espírito nativo do seu povo, e, além disso, seu trabalho significativo como um filólogo provençal"
José Echegaray
Ano: 1904
"em reconhecimento às inúmeras e brilhantes composições que, de forma individual e original, reviveram as grandes tradições do drama espanhol"
Bjørnstjerne Bjørnson
Ano: 1903
"como um tributo à sua poesia nobre, magnífica e versátil, que sempre se distinguiu pela frescura da sua inspiração como pela rara pureza do seu espírito"
Theodor Mommsen
Ano: 1902
"o maior mestre vivo da arte da escrita histórica, com referência especial à sua monumental obra: A História de Roma"
Sully Prudhomme
Ano: 1901
"em especial reconhecimento a sua composição poética, que dá provas de idealismo elevado, perfeição artística e uma combinação rara das qualidades do coração e do intelecto"